quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pai depois dos 40? É bom não esperar demais



A história de que a vida começa aos 40 vale para muita gente, mas, para os homens que ainda querem ter filhos, essa é a fase em que a idade começa a pesar no quesito fertilidade. Por isso, é bom ficar de olho no relógio biológico. Se as mulheres encaram a virada para os 30 como o momento de começar a se preocupar com a maternidade, os homens também precisam tomar alguns cuidados para garantir sua fertilidade após os 40.

Acompanhando uma tendência feminina de ter filhos cada vez mais tarde, os homens vêm retardando a paternidade. O problema é que, com o avançar da idade, eles se tornam mais propensos a desenvolver determinadas doenças que prejudicam sua capacidade reprodutiva, como diabetes, arteriosclerose, insuficiência renal e hipertensão arterial sistêmica.

Outro problema relacionado à idade, muito comum nos homens, é a diminuição da produção de testosterona, o que reduz a produção de espermatozoides e afeta a sua qualidade. Isso diminui as chances do casal obter uma gestação naturalmente.

A opção por ser um pai quarentão ou cinquentão pode significar ter que recorrer a métodos de fertilização assistida. A infertilidade acomete o casal, e não só o homem ou a mulher. Não há uma idade fixa a partir da qual o homem deva se preocupar, porém, nessa faixa etária, após um ano de relações sexuais regulares sem obtenção de gestação, o casal deve procurar um especialista.

A seguir, respostas às dúvidas mais frequentes dos homens, sobre fertilidade: 

Tomar remédios para aumentar a potência sexual, como Viagra ou similares, influencia na qualidade do esperma? 
Sim. Existem alguns trabalhos científicos que mostram melhora em alguns parâmetros do espermograma.

Que remédios podem influenciar na fertilidade masculina? 
Alguns medicamentos podem interferir na espermatogênese, alterando os parâmetros, a concentração, motilidade, morfologia dos espermatozoides. A intensidade de ação dessas substâncias depende, tanto da dose utilizada, quanto da duração do tratamento, sendo que, quanto maior a duração do tratamento e a dose administrada, maior o dano causado ao organismo. Os que mais frequentemente causam infertilidade são: cetoconazol, cimetidina, nitrofurantoína, imunossupressores, quimioterápicos, antiandrógenos e esteroides anabolizantes.

O estilo de vida está ligado à fertilidade? O que se deve fazer?
Sim. É importante ter alimentação saudável, atividade física regular, evitar ingerir bebidas alcoólicas, não fumar ou usar drogas ilícitas. Evitar o estresse excessivo também ajuda.

Uso de laptop no colo, hipismo, ciclismo, cueca apertada... Isso prejudica a fertilidade?
Sim, o uso de laptop no colo pode provocar um aumento da temperatura na bolsa escrotal e, assim como os traumas repetidos, causados pela prática de hipismo, ciclismo ou uso de roupas apertadas podem prejudicar a função espermática.

Dra. Maria Cecília Erthal 
Diretora médica do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D´Or

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Evento discute relação entre medicina assistida, novos modelos de família e consequências na infância e juventude



O diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, Paulo Gallo, é um dos palestrantes convidados para o evento “Os novos modelos de família e as repercussões na infância e na juventude”, promovido pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), por meio de seu Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica.

O evento, que acontece no dia 27 de junho, das 9h30 às 17h, no Palácio da Justiça, no Centro do Rio de Janeiro, tem como tema “Medicina reprodutiva e a nova configuração familiar no Brasil”. Em sua palestra, o Dr. Paulo Gallo vai abordar a difusão do uso de anticoncepcionais, a entrada da mulher no mercado de trabalho, as possibilidades trazidas pelas técnicas modernas de reprodução assistida e as alterações econômicas e sociais, que foram os fatores responsáveis para uma nova configuração familiar.

As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone (21) 3133-3369 e as inscrições somente pelo site www.emerj.tjrj.jus.br.

PROGRAMAÇÃO 

Mesa de Abertura
Dra. Ivone Ferreira Caetano - Presidente do Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica e Juíza de Direito Titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital/RJ

Desembargadora Leila Mariano 
Diretora - Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro 

10h – Trechos do seriado “Novas Famílias” 
João Jardim - Cineasta

11h – Palestra: “Novos arranjos familiares e sua influência na estrutura, dinâmica e desenvolvimento das relações afetivas e sociais entre crianças e adolescentes e seus familiares” 
Maria Cristina Milanez Werner - Psicóloga, Sexóloga, Terapeuta de Casal e Família,  Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/RJ, Diretora da ATF/RJ - Associação de Terapia Familiar do Estado do Rio de Janeiro e Diretora do IPHEM – Instituto de Pesquisas Heloisa Marinho

12h – Palestra: “Medicina reprodutiva e a nova configuração familiar no Brasil” 
Dr. Paulo Gallo - Professor de Ginecologia da UERJ e Diretor Médico da Clínica Vida - Centro de Fertilidade da Rede D`Or

13h – Intervalo para almoço

14h – Palestra: “Responsabilidade parental diante dos novos arranjos familiares” 
Dra. Rosana Cipriano Simão - Promotora de Justiça da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital

15h – Palestra: “A juventude e a família” 
Mirian Paura S. Zippin Grinspun - Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ

16h – Debates

17h - Encerramento