sexta-feira, 28 de junho de 2013

Atletas do Vida

Todos os nossos pacientes sabem muito bem, mas não nos cansamos de repetir: a prática de atividade física regular é fundamental para a saúde, inclusive a reprodutiva! Ela não só contribui para o equilíbrio metabólico e hormonal em homens e mulheres, mas também os resultados que provoca no corpo e na mente estimulam o bem-estar, a felicidade e hábitos alimentares e de vida mais saudáveis. E outra coisa que quem passa aqui pela clínica já ouviu muitas vezes é que uma alimentação rica em vitaminas e minerais pode influenciar positivamente - e muito! - nas etapas do processo reprodutivo: desde a ovulação e produção de espermatozoides, até a fecundação e a manutenção da gravidez.

É por isso que nós do Vida não só estimulamos todos os pacientes a se exercitar e manter um estilo de vida saudável, mas também damos o exemplo! Este ano tivemos a felicidade de ter três membros da nossa equipe participando como atletas amadores de campeonatos e provas importantes no Rio de Janeiro.

Vejam só que orgulho!



Dra. Maria Cecília Erthal, nossa diretora-médica, participou da Corrida da Ponte 

“A meia maratona da Ponte já faz parte da minha vida. Desde 2011 participo e, este ano, para mim, foi o melhor de todos, pois, a cada dia, venho melhorando meu desempenho. Esse ano corri os 21 km mais solta, sem compromisso e admirando muito a natureza a minha volta. Curti muito! O ponto alto da corrida foi quando estava na Perimetral e olhei para o lado: tinha a ponte toda no meu campo de visão! Falei alto: ‘já corri aquilo tudo, agora é mole chegar ao final!’. O que dizem por aí é que correr oxigena o cérebro. Para mim, correr oxigena minha alma!”




Dra. Maria Cecília Cardoso, diretora do laboratório de Reprodução Humana Assistida, participou da Regata Estadual de Remo

Orgulhosa da sua medalha de ouro conquistada na II Regata Estadual de Remo de 2013, na prova do duble feminino master, a médica posa ao lado de seu netinho, também orgulhoso da brava vovó!






Caio Werneck, Biomédico, participou do campeonato de Jiu-Jitsu V Copa Grande Mestre Hélio Gracie

Caio, logo após a sua primeira vitória.








E este ano ainda tem mais corrida! 



Achou que paramos por aí? Este ano boa parte da equipe ainda vai participar de uma corrida internacional! Os membros da equipe Maria Cecília Erthal, Paulo Gallo, Maria Cecília Cardoso, Caio Werneck e Roberta Nogueira vão participar da “ESHRE Charity Run”, uma corrida organizada pela Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE) durante o seu encontro anual. Os médicos da equipe irão percorrer 5 km ao longo das antigas docas de Londres, apreciando a vista sobre o Rio Tâmisa. E a corrida ainda é mais especial porque é uma forma da ESHRE apoiar a Fertility Europe, uma organização de pacientes que luta em favor da igualdade de acesso ao tratamento de fertilidade na Europa. São os atletas do Vida dando o exemplo para estimular vocês, a entrar nesse ritmo também. Se animou?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fique atento à varicocele, principal causa de infertilidade masculina


Chama-se varicocele a dilatação anormal das veias que drenam o sangue e as impurezas da região dos testículos. Ela é mais comum nos adolescentes — as estatísticas indicam que 15% deles são portadores.

O mecanismo de formação da doença é o seguinte. O sangue e as impurezas da região dos testículos são recolhidos por um emaranhado de veias. Como há dois testículos, existem dois grupos de veias, um de cada lado. Logo acima do escroto, elas dão origem a veias maiores. Já no abdome, cada grupo de veias se transforma em uma só, a veia testicular: uma do lado direito e outra do esquerdo. A direita desemboca obliquamente na veia cava pouco abaixo do rim. A posição oblíqua e o fato de a veia cava ser grossa facilitam o desaguar do sangue. Já a veia testicular esquerda desemboca perpendicularmente na veia renal esquerda, formando um ângulo de 90 graus. Esse ângulo e o fato de a veia renal ser mais fina dificultam a entrada do sangue nela. Por isso 90% dos casos de varicocele são do lado esquerdo e casos somente à direita são raros.

A causa básica da doença é o funcionamento inadequado ou a falência das válvulas da veia testicular. Quando funcionam bem, o sangue sobe, as válvulas se fecham e ele não retorna. A deficiência ou a falência das válvulas, ao contrário, levam à má drenagem sanguínea e ao acúmulo de sangue nos testículos, forçando as veias e dilatando-as. As varicoceles por mal funcionamento ou falência das válvulas das veias testiculares têm traços familiares. Por isso, homens com histórico da doença na família estão mais suscetíveis. Outra causa de varicocele são os tumores, que pressionam as veias testiculares e dificultam a drenagem sanguínea.

Em geral ela não produz sintomas. Só nas situações graves pode haver dor e atrofia do testículo. Mas, a indicação básica são as veias proeminentes sobretudo no testículo esquerdo. Como os homens não costumam examinar seu escroto, descobrem a doença só quando casam e verificam que são inférteis. A razão é esta: o sangue é drenado dos testículos para ser purificado. Com a doença, não circula bem e substâncias nocivas se acumulam neles. A temperatura local eleva-se, prejudica a produção de espermatozoides e altera sua forma e sua capacidade de fertilizar o óvulo. Assim, fica difícil para o homem engravidar a sua parceira.

Pais com histórico de varicocele na família devem ficar atentos a seus filhos adolescentes e, à menor indicação, levá-los a um urologista. O diagnóstico inicial é clínico. Pode-se confirmá-la propondo que o paciente ponha a boca nas costas de uma das mãos e sopre com força, que o sangue se acumula na região do escroto e a dilatação se exacerba. Confirma-se a doença, ainda, com ultrassonografia.

Não se intervém em pacientes com varicocele discreta. Só se acompanha, fazendo espermograma periodicamente, para se verse leva a prejuízos para os espermatozoides. Quando isso já ocorre, se intervém cirurgicamente, o que é feito logo acima da virilha. A melhor opção, hoje, é a microcirurgia. Com um microscópio, que aumenta a área e permite reconhecer os vasos, se amarra duas vezes a veia testicular doente e se corta entre os dois amarros, para impedir que o sangue desça. Não se interfere em artérias nem em vasos linfáticos, pois isso pode causar necrose dos testículos. Com essa técnica, o risco de a doença voltar a se manifestar é de apenas 1% — por outras técnicas, é bem maior.

Confira a matéria no site da revista Caras

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Nova droga para infertilidade da quimioterapia


A droga ciclofosfamida, usada durante o procedimento de quimioterapia, atinge o ovário e provoca a infertilidade em mulheres. Mas, pesquisadores israelenses publicaram um estudo na revista "Science Translacional Medicine", explicando que o uso de uma nova droga, chamada AS101, pode prevenir a infertilidade das pacientes com câncer.

Confira a matéria no site do jornal Folha de São Paulo: http://tinyurl.com/nyk8cu2