sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Comer sete nozes todo dia ajuda homem a ser mais fértil



Incluir sete nozes por dia na dieta normal pode melhorar a contagem e a qualidade do esperma. Essa é a aposta de médicos da Azienda Ospedaliera Citta della Salute e della Scienza di Torino, na Itália, que estão testando a teoria num estudo com cem homens em tratamento para infertilidade.

Um grupo vai apenas adicionar as castanhas (nozes, avelãs, amêndoas e amendoins) à alimentação, enquanto outro diminuirá a ingestão de gordura saturada (cortando o consumo de carne processada e laticínios) e aumentará a de gorduras saudáveis, a partir de peixes oleosos e sementes. Os cientistas acreditam que ambas as estratégias podem melhorar a fertilidade.

— Nozes são ricas em ácidos graxos poli-insaturados, relacionados à qualidade e mobilidade dos espermatozoides, e vitamina E. Além de antioxidante, ela consegue diminuir a ocorrência de mutações nas células reprodutivas e melhora a ação dos hormônios masculinos — explica a nutricionista Aline Monteiro Labes, professora da pós-graduação em nutrição clínica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

De acordo com a especialista, desintoxicar a dieta (como está fazendo um dos grupos) não só aumenta as chances de gravidez como também contribui para que o bebê gerado seja mais saudável.

No entanto, para o ginecologista, obstetra e fertileuta Paulo Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, é difícil mensurar em cada pessoa o quanto uma boa alimentação influencia a fertilidade. Segundo ele, o que já está comprovado é que hábitos ruins prejudicam a produção de gametas, e isso afeta, sobretudo, homens que têm a contagem de espermatozoides no limite do normal.

— O fumo, a bebida alcoólica e uma dieta rica em gorduras podem piorar em até 30% a qualidade seminal — alerta Gallo, lembrando que a obesidade também reduz as chances de gestação espontânea.

Confira a matéria no site do jornal Extra

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

5 coisas que todo homem grávido precisa saber


Aqui, informações importantes que seu companheiro precisa saber – escritas por um pai para outros homens–grávidos:

*A grávida vai ficar mais emotiva – e não só com notícias que envolvam crianças, mas até com uma propaganda ou desenho animado. Sim, seria como uma TPM, mas ainda mais imprevisível...

*Vai falar sobre a louça suja ou a porta que ficou destrancada? Se não puder evitar, finalize a reclamação com um apelido carinhoso. Mas prefira frases seguras, como: “Claro que concordo com você”. Ou: “Sim, querida”.

*Sua mulher pode estar desconfortável com o próprio corpo e se achar feia. Então, nunca chame a sua mulher de “orquinha” ou qualquer outro apelido do gênero (mesmo que com muito carinho).

*É comum a grávida ter dificuldades para dormir por causa de algum mal-estar. Nessa hora, você tem que ser solidário e, de preferência, não dormir também (em geral, ela vai querer dividir a preocupação com você).

*No parto, sua função é ficar firme e não desmaiar. Depois, no pós-parto, seu papel é controlar o número de visitas ao recém-nascido.

Fonte: Diário de um Grávido (Mescla Editorial), de Renato Kaufmann

Confira a matéria no site da revista Crescer

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Veja técnicas que preservam a fertilidade de pacientes com câncer


Ao receber a notícia de que se está com câncer, muitas pessoas acham que o plano de ser mãe ou pai terá de ser esquecido. A preocupação faz sentido. Alguns quimioterápicos podem causar infertilidade e a radioterapia, dependendo de onde for aplicada, pode também afetar a função ovariana.

Mas existe solução. Hoje, já existem técnicas que preservam a fertilidade. A maioria delas envolve a criopreservação, que é o congelamento de óvulos ou sêmen, embriões, tecido ovariano ou testicular.

O importante é avisar o oncologista já no momento do diagnóstico, porque todo o processo deve ser feito antes do início do tratamento. Veja abaixo como funciona cada tipo de procedimento:

Congelamento de óvulos ou sêmen - É a técnica mais usada. “No caso das mulheres, congela-se 10 a 12 óvulos, dependendo do estímulo que a mulher receber”, explica a ginecologista Graciela Morgado

Esse estímulo a que ela se refere é a medicação dada para a mulher ovular e, então, ter seus óvulos retirados. Quanto mais nova a mulher for, maior será o sucesso do estímulo que ela vai receber. Os óvulos devem ser mantidos congelados e armazenados até o momento em que o tratamento contra o câncer terminar e a mulher desejar ser mãe.

Já para os homens, basta coletar o sêmen como acontece num exame de espermatograma. As taxas de sucesso dessa técnica giram em torno dos 40% para homens ou mulheres.

Congelamento de embriões - Para quem já tem um parceiro(a), outra opção é congelar os embriões, que posteriormente serão implantados no útero materno. Congela-se cerca de quatro embriões, com taxa de sucesso semelhante ao congelamento de óvulos ou sêmen.

Mas há um porém envolvendo essas duas técnicas. Como elas dependem de estímulos medicamentosos hormonais, alguns desses remédios podem “alimentar” o tumor em andamento e fazer com que ele cresça mais em um curto período de tempo. Quando o oncologista avalia esse risco e não indica a indução de ovulação, outro procedimento entra em cena: o congelamento do tecido ovariano.

Congelamento do tecido ovariano - Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução humana da Clínica Vida, centro de fertilidade da rede D’Or do Rio de Janeiro, explica que essa é ainda uma técnica experimental, usada quando há risco de avanço do câncer pela estimulação da ovulação e também em meninas pequenas, que estão com câncer e ainda não começaram a ovular. “Faz-se uma cirurgia por videolaparoscopia, como uma biópsia, e extrai-se uma parte do tecido”, explica a médica.

O mesmo vale para meninos ainda crianças: extrai-se parte do tecido testicular para preservação da fertilidade, técnica igualmente experimental. A taxa de sucesso de gravidezes por essa técnica é menor do que a de congelamento de óvulos em embriões.

A polêmica em torno dessa técnica está por que não se sabe se o tecido retirado (cerca de dois centímetros), ao ser implantado novamente, carregará ou não as células cancerosas. "E se o câncer já tinha afetado o tecido no momento da coleta? Há esse risco", explica a médica, informando que esse procedimento é feito quando não resta outro.

"Por mais que se estude os fragmentos de células para descobrir as cancerosas, se estudar todo o tecido, você o destroi e não sobra nada para congelar. Para estudar é preciso colocar fixadores, corantes, e isso faz com que ele não viva mais", explica a especialista.

Nem todo tratamento causa infertilidade 

Graciela explica que alguns quimioterápicos não causam infertilidade e, inclusive, podem até serem usados durante uma gravidez. Mas, como sempre, cada situação é individual e o oncologista é o profissional que vai decidir o melhor a ser feito.

Quando a quimioterapia não afeta os ovários, a mulher continua ovulando durante o tratamento. No caso dos medicamentos que alteram a função ovariana, é como uma menopausa precoce. Algumas mulheres, porém, voltam a ovular naturalmente depois do tratamento, mas, segundo a ginecologista, existe o risco de o óvulo estar com alguma alteração genética. O mesmo vale para os homens: depois de uma quimioterapia que afeta sua função reprodutiva, o sêmen pode sofrer alterações genéticas.

A radioterapia só prejudica os óvulos quando é feito na região da pelve ou na região dos testículos. “Na mulher, essa radioterapia é normalmente feita no câncer de útero, por exemplo”, diz a médica.

Quando o risco de falência dos órgãos reprodutores é iminente por causa da radioterapia, há ainda outra saída: esconder o ovário. Essa técnica, chamada de transposição de ovários, consiste em uma cirurgia videolaparoscópica em que o ovário é “descolado” do local em que se encontra e escondido atrás do útero ou um pouco acima da pelve, mantendo a irrigação sanguínea do local. Depois do câncer tratado, outra cirurgia traz o ovário para o lugar original.

Confira a matéria no portal iG